Petalas percursoras da primavera
Voando ao vento em zumbidos mil,
Perfume de mel, aromas do céu,
Alvura sem par.
Caminhos floridos Outeiros e montes.
Vida e seiva em ebulição.
Renasce a terra nas flores que chegam,
no fim do inverno.
A terra está prenha, fecunda,
De frutos, azeite, vinho novo e pão.
Petalas sagradas da mãe natureza
com tanta beleza enfeitam então
os sonhos a mente a vida e a casa
mesa farta e colheita no fim do verão.
Albano Solheira
Nota do autor do Blog:
Albano como meu pai. Solheira como o monte e a fonte onde nasce a água que refresca a sede das gentes de meu povo.
Ao escrever os poemas busquei um pseudônimo ligado á minha origem. Albano Solheira
Assim, Castelo Branco será sempre a inspiração para as linhas que escrevo; a solheira, será a fontaela onde bebo a água que me faz cantar os gestos, as paisagens, e todos os sinais e marcas de minha saudade; e a escrita, será minha presença nesses lugares.
Luis PardalConheça mais poemas no blog: Solheira
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parabéns Luiz,nem precisa fazer rimas ou poesias ,tua história é uma poesia.
ResponderEliminarHILDA