Revisitando Castelo Branco

28/11/2010

Pastoreio

Autor: Albano Solheira

pastor

 

Sarrão de borrego a pender das costas,

Pastor de ovelhas e mil pensamentos.

Pastoreias rebanho desces as encostas

Guardas do mundo os teus sentimentos.

 

As rugas do sol, vincam no teu rosto,

Sinais dos trabalhos passados na vida,

Fadigas aparentes exaustão da lida,  

Canseira da vida mereces descanso

 

Olhos sentinelas sempre acostumados,

Lêem no poente o final  que espreita.

O dia  termina, atordoados sentidos,

Caminho, rebanho, a sorte, tão estreita.

 

Mais um dia acaba, depois outro igual

Vida que vagueia num pasto sem fim.

Existência  rotina como a do rebanho

Igual a do pastor que te deu a vida.

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