Autor: António José Salgado Rodrigues
COMPRIDOS E ONDULADOS
COMO EU GOSTO DE VER
SÃO TÃO LINDOS E DOIRADOS
QUE POSSO MAIS QUERER?
Ao esvoaçar com o vento
Como muitos dos toucados,
Faz-me lembrar outro tempo,
COMPRIDOS E ONDULADOS.
Doirados, resplandecentes,
Nunca deixes de os ter.
São como estrelas cadentes
COMO EU GOSTO DE VER.
Nunca os cortes, eu suplico
Por alma dos meus pecados.
Ao vê-los, parado fico…
SÃO TÃO LINDOS E DOIRADOS.
Cuida deles com amor,
Enquanto pra ti viver.
Suavizam minha dor,
QUE POSSO MAIS QUERER?
Bragança em 1956,
António José Salgado Rodrigues
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