Revisitando Castelo Branco

04/10/2010

Ao meu amigo Rito

Autor: Arlindo Parreira
Percebeu o Senhor que na realização de sua obra estava faltando um líder. Então olhou para a terra e viu que ali estava um mestre em simpatia, chefe de família responsável e incansável, capitão de equipe, que com seus atos mostrava a todos o caminho a seguir. Sério em seu trabalho. Justo nas suas ações. Sereno e dotado de grande sabedoria conquistada nos tropeços e vitórias da sua vida.
Era este o operário que o Senhor estava precisando, do meu amigo, e o convite foi feito. O Senhor já o conhecia bem, e sabia que  jamais iria recusar um convite de um Superior, Então prontamente aceitou! Sabia que deixaria saudades e dor, e apesar disso prontamente atendeu o chamada do Pai Celestial. Hoje a bordo de uma estrela, está no comando de uma legião de anjos. Tenho a certeza que sempre faz escala pelos lados do Canadá e passa na direção da minha casa e que para por um instante para lançar um raio de luz antes de seguir lá para os lados de Castelo Branco onde tem que montar guarda aos seus que lá ficaram. Não dorme, não fraqueja e continuará sempre vivo na memória e no coração de todos nós.
A ele meus pensamentos, porque quando eu for chamado quero fazer parte da sua equipe e ser novamente comandado por ele. Não lamento a sua partida, porque a minha fé me leva a crer que ele está lá, e vai ajudar a tirar as pedras que possam atrapalhar os caminhos que teremos que passar, para também preparar a ceia e arrumar a casa para quando eu chegar.
Peço ao Senhor que me permita estar ao lado do meu Amigo Jose Rito para continuar a sua obra, e assistir a sua gloria.
A amizade é como uma árvore sadia, de firmes e profundas raízes fincadas na terra. Cresce com o tempo e com as dificuldades, coisa alguma a faz estremecer.

Abraço
Arlindo Parreira 

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