Revisitando Castelo Branco

01/05/2010

ORVALHO

O toque do orvalho nas folhas sensiveis lágrimas de felicidade
As gotas de orvalho a pender do ar formaram espelhos do ceu a brilhar
I
Tanta gota pequenina,
Caída na madrugada,
Nesta parra tão franzina,
E nesta teia bordada.
II
Em cada gota brilhante,
Há um arco-íris de cor,
Reflectindo deslumbrante,
Toda a magia do amor.
III
Água pura cristalina,
Sem da nuvem ter caído,
Por que é que nos fascina,
O teu mutante colorido?
IV
Tamanha delicadeza,
Duma beleza invulgar,
Pérolas da natureza,
P’la manhã a desabrochar.
V
Nasceste do nevoeiro,
Deus é mestre no trabalho,
Não se compra por dinheiro,
A beleza deste orvalho.


Alberto Paulo

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